Em agosto, o Tesouro Direto alcançou um recorde de investidores.

Em agosto, o número de investidores no Tesouro Direto atingiu a marca de 2.373.706 pessoas, registrando um aumento de 80.923 investidores no mês, representando uma variação de 14,7% nos últimos doze meses. O Ministério da Fazenda destaca que esse foi o maior número mensal de ingressos desde o início da série histórica em abril de 2014.

Além disso, o número de investidores cadastrados no programa aumentou em 468.954 em agosto, apresentando um crescimento de 23,3% em relação ao mesmo mês de 2022.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Fazenda nesta terça-feira (26), os investidores com idade até 15 anos representaram 10% dos novos ingressos. A pasta atribui o interesse dos adolescentes pelos investimentos ao programa Tesouro Educa+, lançado no mês passado.

Em relação às operações de investimento, o Tesouro emitiu 687.707 títulos em agosto, totalizando o montante de R$ 3,66 bilhões. Os investidores optaram, em sua maioria, por alocar seus recursos em títulos de médio prazo, com 46,7% comprando títulos com vencimento entre 5 e 10 anos, enquanto as aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 15,3%, e os títulos com vencimento de 1 a 5 anos corresponderam a 38,0% do total.

Quanto aos resgates, eles aumentaram em agosto, totalizando R$ 3,05 milhões, sendo R$ 2,83 milhões relativos a recompras e R$ 216,2 milhões a vencimentos. No mês, houve uma emissão líquida de R$ 607,9 milhões. Em julho, os resgates representaram R$ 2,59 bilhões.

Conforme informações da Fazenda, as aplicações de até R$ 1 mil representaram 65,5% das operações de investimento no mês, com um valor médio por operação de R$ 5.320,86.

Devido à taxa básica de juros do país estar em um patamar mais elevado, atualmente em 12,75%, o grupo preferido dos investidores foi o indexado à Selic (Tesouro Selic), com uma participação nas vendas atingindo 66,2%. Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) corresponderam a 22,0% do total, enquanto os títulos prefixados representaram 11,8%.

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